jeudi 19 juillet 2007

Feminilidades...


Apesar de sempre defender as mulheres, jamais me declarei feminista. Para mim a "revolução sexual" deveria ter sido feita nos homens, eles deveriam aprender o significado de "pertencer" antes de tomar a 1ª garrafa de vinho.

Eu gosto e tenho orgulho de ser feminina. De não ter medo dos meus medos, de sonhar com príncipe encantado, vampiros sensuais ou um confortável companheiro para fazer os mesmo planos de futuro.

Não vejo problema algum em assumir-me mulher, doce, feminina... que chora vendo filmes romântico e sorrir de piadas tolas.

Não quero "concorrer" com homem algum. Quero apenas superar-me todos os dias e ser importante apenas para UM deles.

Não há fragilidade em mim nem acima, nem abaixo do meu sexo. A fragilidade feminina não é da alma, não é do corpo, não a torna mais burra ou inteligente. É uma fragilidade que só aquelas que se orgulham de possuir, sabe a força que tem...

Poucas vezes aceitei um NÃO da vida, mas também poucas vezes precisei perder a ternura para obter o que desejava.

Eu transito muito a vontade entre todos os istas porque eu só tenho O MEU LADO, e ele se move de acordo com cada situação, não com oportunismo ou como a seta de carro, mas para onde o meu racional aponta... portanto, ter um “partido político” nesse sistema medieval de vida em que sou obrigada a viver, é para mim tão difícil quanto possuir uma religião ou um deus. Por tudo isso é que talvez, os "ismos" e "istas" encham-me de mais de tédio, que de fúria.



Laura T.K.V.


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